Laboratórios - Criopreservação


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Banco de Embriões Murinos

Empregando crioprotetores com diferentes estruturas moleculares, embriões no estágio de duas células coletados de fêmeas superovuladas, podem ser preservados em nitrogênio líquido (LN2) constituindo um banco de embriões. Nesta técnica, diversos protocolos podem ser empregados.

O procedimento padrão em rotina no Laboratório de Criopreservação e Reprodução Assistida consiste de uma aplicação exógena de hormônios produzidos pela hipófise (PMSG e HCG), em doses variadas, em um processo denominado superovulação. Por meio deste procedimento, um significativo aumento no número de embriões produzidos por uma fêmea pode ser alcançado. Desta forma, se em um ciclo reprodutivo normal encontraríamos entre 6 a 10 embriões (dependendo das características genéticas da fêmea) com a superovulação pode-se conseguir até 45 embriões.

Após esta indução hormonal, os embriões são coletados dos ovidutos, por “flushing”, normalmente 36 horas após a cópula ter acontecido. Eventualmente utilizam-se protocolos diferentes para atender às exigências do modelo, pois, com freqüência, animais geneticamente modificados apresentam comportamentos diferenciados. Após a coleta, os embriões são transferidos para minitubos com meio e crioprotetor. Finalmente com o auxílio de um banho refrigerado e diferentes programações, os embriões são congelados e transferidos para os containeres de LN2 (banco) onde são armazenados por um período indeterminado.
 

 

 

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CEMIB – Centro Multidisciplinar para Investigação Biológica na Área da Ciência em Animais de Laboratório - UNICAMP